A festa carnavalesca surgiu a partir da implantação, no século XI, da Semana Santa pela Igreja Católica, antecedida por quarenta dias de jejum, a Quaresma. Esse longo período de privações acabaria por incentivar a reunião de diversas festividades nos dias que antecediam a Quarta-feira de Cinzas, o primeiro dia da Quaresma. A palavra "carnaval" está, desse modo, relacionada com a ideia de deleite dos prazeres da carne marcado pela expressão "carnis valles", que, acabou por formar a palavra "carnaval", sendo que "carnis" do grego significa carne e "valles" significa prazeres. Em geral, o Carnaval tem a duração de três dias, os dias que antecedem a Quarta-feira de Cinzas. Em contraste com a Quaresma, tempo de penitência e privação, estes dias são chamados "gordos", em especial a terça-feira (Terça-feira gorda,
A constatação da existência de uma diversão carnavalesca conhecida como Zé Pereira em Portugal do século XIX parece apontar para a forte influência lusitana no surgimento da brincadeira no carnaval carioca. Há uma errônea, mas infelizmente consagrada versão, que atribui a "invenção" do Zé-Pereira a um português de nome José Nogueira de Azevedo Paredes, comerciante estabelecido no Rio de Janeiro em meados do século XIX. Divulgada na maioria dos livros sobre carnaval, essa versão acabou ocultando toda uma série de influências que contribuíram para o surgimento dessa curiosa categoria carnavalesca. As raras referências sobre o tema na literatura carnavalesca são bastante desencontradas. Estas apontam o "surgimento" do Zé Pereira em 1846 (Moraes, 1987), em 1852 (Edmundo, 1987) ou em 1846, 1848 e 1850 (Araújo, 2000).
A principal razão dessa discrepância é o fato de que a categoria "Zé Pereira" só se fixaria anos mais tarde. Na segunda metade do século XIX, o termo era usado para qualquer tipo de bagunça carnavalesca acompanhada de zabumbas e tambores, semelhantes ao que chamaríamos hoje de bloco de sujo. Ferreira (2005) e Cunha (2002) abordaram o tema com profundidade destacando a multiplicidade de forma e conceitos que podiam envolver as diversas brincadeiras chamadas genericamente de Zé Pereira.
Fonte: Wikipedia
O Carnaval em Dores de Campos, novidade esta trazida pelos Mascates, talvez, em suas andanças por São Sebastião do Rio de Janeiro, motivado por algumas pessoas caiu no gosto popular.
A medida em que os tempos passavam, foram surgindo inovações criativas para os participantes desse evento popular. Começaram a surgir as turmas e blocos que divertiam e sempre trazia alguma novidade para o carnaval de Dores de Campos.
Apolinário, mais conhecido como Polé, foi um grande seresteiro e carnavalesco. Apolinário possuia o espirito das bricadeiras do carnaval e confecionou uma boneca de tamanho natural, em que os sapatos de ambos eram emendados e possibilitava a dama (boneca) o acompanhar perfeitamente os seus passos de danças. Tambem, havia outros personagens que se fantasiavam com máscaras e fantasias diversas.
O Zé Pereira de Doca Ferreira foi um dos eventos marcantes no carnaval dorense. Usando figuras do folclore brasileiro, fazia seus bonecos e bois, para a diversão popular.
O Dorense Clube, passou a realizar o carnaval de salão em sua sede. Evento que caiu no gosto da sociedade e que dava a oportunidade de maior aproximação das pessoas e proporcionar os costumes da boa convivencia da população dorense.
Seguindo as tradições de Doca Ferreira e com o mesmo espírito carnavaleco, surge o "Boi do Majó". que há muito tempo alegrou Dores de Campos. Dácio Silva (Majó), tocador de trombone de vara, sua participação nos eventos foi de uma importância incontestável para o carnaval dorense.
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