terça-feira, 23 de novembro de 2010

MUSEU VIRTUAL - PARTE 3



Salão Santo Thomaz de Aquino (Salão Paroquial)

Loja do Senhor Cortez

Comércio do Senhor "Chico Dunga"



Comércio do Senhor Celestino Ferraz

Residência do Senhor José Maria Tranqueira

Comércio do Senhor Brandão

Residência da família do Senhor Alemão

Residência e Fábrica do Senhor Hélcio Moncorvo

Residência do Senhor Celestino Ferraz


MUSEU VIRTUAL - PARTE 2





Fotos que marcaram melhorias para o desenvolvimento e o convívio social em Dores de Campos.


Criação do primeiro grupo musical, que veio para descobrir o verdadeiro dom dos habitantes e que em sua maioria são musicistas natos.
  


Veículos que vieram para melhorar a locomoção para maiores distâncias e acessos para outras cidades. 
Denominado de Grizu em Dores de Campos

Não encontrando foto, bati foto de uma gravura, da primeira bonba de gasolina em Dores de Campos. Através de manivela, acionava o dispositivo que levava a gosolina para a parte superior e graduado em litros e depois passar para o tanque do carro.

Veículos para o desenvolvimento administrativo da Prefeitura.

As atividades musicais começam a ter destaques e crescimento de Bandas e Orquestras. Uma atividade que caiu no gosto e apreciação da população, que aos poucos foram aumentando participantes.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

ADMINISTRADORES DE DORES DE DORES DE CAMPOS (Bombola)

  
                                          O COLÉGIO

    Um dos melhoramentos de grande vulto de Dores de Campos foi à fundação, em 19 de maio de 1955, do Ginásio Comercial Nossa Senhora das Dores, pelo Padre João Cupertino da Silva, funcionando no salão paroquial. Com a construção do prédio para o Colégio na administração de João Batista, iniciado  e inaugurado em 1960, na rua Dr. Sílvio Tranqueira,   a nova instalação do Colégio passou à denominação de  “Escola da Comunidade de Dores de Campos”,  foi estipulada uma mensalidade para para os alunos, para manutenção de despesas diversas.

    Este notável estabelecimento de ensino, dispondo de um corpo docente de alto nível, proporcionou a abertura de novos horizontes para a população dorense, que logo, os diplomados deram novas focalizações para a formação de profissionais e doutorados. Formavam-se contabilistas e novos rumos para outras formações, como: advogados, médicos, dentistas e de professores de alto nível, que complementavam os ensinamentos nas cidades regionais. Enfim, uma gama de ilustres profissionais com mais gabaritos e que contribuíram para a continuidade e melhoria do grau de instruções da população. Desde então, a busca pelo melhoramento educacional e profissional, não parou mais. O povo dorense possui um grande nível de instrução e disposição para a busca do conhecimento e da capacitação para o trabalho, educação e cultura.
                  Escola da Comunidade de Dores de Campos

   Ao forasteiro que aporta em Dores de Campos, não passa despercebido o caráter acolhedor da população. O dorense é tratável e possui as qualidades que elevam e dignificam o homem, é humanitário e comunicativo. Também, a Religião Católica sempre contribuiu para a formação do caráter da população dorense.



 Desfile em comemoração ao dia 7 de Setembro, dia da Independência do Brasil.

    Desfile em comemoração ao dia 7 de Setembro, dia da Independência do Brasil.

ADMINISTRADORES DE DORES DE CAMPOS (Inácio Silva,José Ma.Tranq.,Bombola)


INÁCIO SILVA – O Primeiro prefeito eleito pelo povo na cidade de Dores de Campos. Governou por dois mandatos: de 1948 até 1951 e de 1955 até 1959. Para o bem estar da população fez melhorias de calçamento em ruas, construção de rede de esgotos e escoamento de enxurradas, abastecimento de água nas partes mais altas da cidade. Foi construido um grande reservatório de água, no local denominqdo "Alto da Caixa d'água" e que era abastecido por uma bomba, que levava a água de uma pequena represa construida no Bairro dos Freitas. Beneficiou também a construção de prédios para funcionamento de fábricas. Manutenção de estradas de ligação com Barroso, encampação da estrada Dores de Campos à Estação de Prados, pois pertencia a particulares e era cobrado pedágio. Fez benefícios para a zona rural, nas estradas e construção de escola da Lagoa Seca. 



                  Inácio Silva, segundo da esquerda para a direita


JOSÉ MARIA TRANQUEIRA – Prefeito eleito pelo povo dorense, foi empossado em fevereiro de 1951 e exerceu o cargo até 1955. Fez melhorias em ruas das partes altas, para escoamento de enxurradas, pois em dias de chuvas inundava    de lama as ruas central da cidade. Fez manutenção de estradas e um grande benefício para o povoado de São Sebastião de Campinas, distrito de Dores de Campos, zona rural, com a construção de um depósito de água potável. Fez tambem, benfeitorias no Distrito de Barroso, pois o lugar ainda pertencia a Dores de campos. A praça Santana foi uma das benfeitorias e o apoio para implantação da fábrica de cimento. Em 1954 Barroso se emancipou e tornou-se mais um município mineiro.



JOÃO BATISTA (bombola) – Prefeito eleito pelo povo dorense e empossado em 05 de março de 1959 e governou até janeiro de 1963. Fez melhorias em ruas com calçamento, na rua Vicente Silveira com calçamento em toda sua extensão e por ser uma rua mais larga, mandou construir canteiros no centro, tornando uma rua com duas pistas e também para ornamentação com árvores e flores. Fez manutenção das estradas de acesso à zona rural.  Construiu uma ponte, nivelada com a rua Inácio Silva com a Praça José Cardoso. A ponte antiga,  em madeira e estreita desproporcional à largura da rua, sobre um ribeirão que  que deságua no Ribeirão do Patusca, alagava aquela área em tempos de chuvas. Com a construção da ponte, em cimento, melhorou muito para o acesso à praça José Cardoso e também o transito para a Estação de Prados e cidade de Prados. Foi em seu mandato, através do Ministro das Energias, o Senhor Gabriel Passos, que se instalou a CEMIG. Como reconhecimento, foi colocado um busto em sua homenagem na rua Vicente Silveira. Conseguiu também, com o deputado Senhor José Bonifácio, em Barbacena, Minas Gerais, a doação e construção de um prédio na rua Dr. Sílvio Tranqueira, para funcionamento de um colégio. Com a inauguração em 1962, passou à denominação de “Escola da Comunidade de Dores de Campos” e que ficou sob o comando da Paróquia. Um grande passo para a educação e formação profissional dos dorenses.

        



   Construção da ponte sobre o ribeirão que deságua no Ribeirão do Patusca, rua Inácio Silva com Praça José Cardoso.  Ainda acontecem enchentes, dependendo da quantidade de chuvas.



Pavimentação da Rua Vicente Silveira
         







 

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

ADMINISTRADORES DE DORES DE CAMPOS (Ildefonso Silva,Joel Gonçalves,Waldemar Santiago,José Teix.Malta S°)

  A administração pública do Município, sempre foi difícil por causa dos poucos recursos financeiros. Depende de arrecadação de impostos e taxas e muito da ajuda e boa vontade de outros políticos da capital. Mas, com dificuldades e perseverança o Município foi se desenvolvendo lentamente, mas todos os administradores sempre procuraram fazer melhorias para o conforto e bem estar da população. Alguns cidadão que possuíam boa situação financeira procuravam ajudar e sempre contribuíam para alguma melhoria mais urgente.  Com o espírito de cooperação da população, Dores de Campos foi mudando o aspecto e se tornando uma cidade confortável e melhor de se viver.



                      ADMINISTRADORES DO MUNICÍPIO


  ILDEFONSO AUGUSTO DA SILVA – Nomeado pelo interventor do Estado de Minas Gerais, governou de 1º de janeiro de 1939 até 16 de abril de 1945. Como primeiro mandatário e poucos recursos, abriu e urbanizou a Avenida Getúlio Vargas, que acabou por se tornar a porta principal de entrada na cidade. Fez melhoramentos para o bem estar da população. Adquiriu um prédio para a sede de administração do município, melhorias em ruas e loteamento do  bairro do “capãozinho”. Construiu a estrada que liga Dores de Campos a Barroso e melhorando o acesso às cidades regionais. Fez atendimentos à zona rural construindo estradas, mata-burros, escolas e ampliação do território dorense, nas divisas junto aos municípios vizinhos. Divulgou o nome do recém município de Dores de Campos no cenário político, através dos jornais em que atuava como redator, tais como: “Diário do Comércio” de São João Del Rei, Minas Gerais e “Cidade de Barbacena” de Barbacena Minas Gerais, onde expunha suas ideias, tendo recebido generosa cooperação do governo estadual, o Dr. Benedito Valadares, governador de Minas Gerais.  

               Prédio adquirido para a administração do Município



  JOEL ELPÍDIO GONÇALVES – Nomeado e empossado em 19 de abril de 1945. Por determinação do novo interventor do Estado, foi afastado do cargo em novembro do mesmo ano. Designado e responsável pelo expediente da prefeitura o Exmº Doutor Juiz de Direito da Comarca de Prados o Sr. Bueno Brandão, que durante 11 dias, fez a ligação entre o afastamento e a volta de Joel Elpídio Gonçalves, que por ordem do governador reassumiu o cargo em 07 de dezembro de 1945 e governou até 02 de janeiro de 1947. Forasteiro e morando em Dores há muito tempo e no curto prazo de sua administração, fez melhorias em ruas, tais como: aplainação, meio-fio, escoamento para enxurradas e redes de esgoto.



   WALDEMAR SANTIAGO – Nomeado pelo interventor do Estado governou de 02 de janeiro de 1947 até 20 de abril de 1947. Forasteiro e administrou por 03 meses e 18 dias. Tomou algumas decisões complicadas, a de desaterrar um grande barranco que tornava a rua central estreita em boa parte, dando melhor aspecto à Avenida Governador Valadares. Havia residências sobre o barranco e as famílias tiveram que morar com parentes e amigos. Como a prefeitura não dispunha de recursos, os proprietários tiveram que arcar com as despesas de reconstrução de suas residências. Criticado por alguns e elogiado por outros, a avenida central ficou mais larga e com um aspecto bem melhor. 

       A Avenida central, ainda com o barrando indo até quase ao meio.



  JOSÉ TEIXEIRA MALTA SOBRINHO (Alemão) – Nomeado e empossado em 08 de maio de 1947 e deixou o cargo em 17 de novembro de 1947. Administrou por 07 meses e 09 dias. Fez melhorias em ruas e melhorou o abastecimento d’água, colocando torneiras em vários pontos da cidade, inclusive em parte altas. O trabalhos doméstico era penoso, por ter que buscar água nos córregos.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

DADOS DE DORES DE CAMPOS

Em 17 de dezembro de 1938, Dores de Campos foi elevado a categoria de Cidade.

Emancipação:               17 de dezembro de 1938
Gentílico:                       Dorense
Mesorregião:                Campo das Vertentes
Microrregião:                São João Del Rei
Municípios limítrofes:   Prados, Carandaí, Barroso e Barbacena
Distância até a capital, Belo Horizonte: 210 Km

GEOGRAFIA
Área:              127,13 km²
População:     9.821 habitantes - IBGE/2007
Densidade:     71,9 hab./km²
Altitude:         926 m
Clima:             Tropical de altitude
Terreno:         50% ondulado, 25% montanhoso e 25% plano.

Fonte: Wikipedia

Dados Sócio-econômicos

Uma informação importante extraída do índice da Firjan (IFDM – Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal), cuja metodologia permite acompanhar o desenvolvimento humano da nossa cidade, no que envolve Emprego & Renda. Educação e Saúde é que Dores de Campos está acima da média do conjunto de municípios que compõem o estado de Minas Gerais.

A interpretação do índice é: quanto mais próximo de 1 (um) melhor está o desenvolvimento do município e, por outro lado, quanto mais próximo de 0 (zero), pior está o desenvolvimento.

Segundo os dados de 2007, Dores de Campos está na 81 (octogésima primeira) posição, tendo em vista que o estado de Minas Gerais tem 853 municípios. O índice IFDM geral para Dores de Campos é de 0,7173 (para Emprego & Renda: 0,5195; Educação: 0,7766 e Saúde: 0,8557).

A título de comparação com os municípios limítrofes, temos que:

Prados: IFDM: 0,6303, ocupando a posição 390.
Barroso: IFDM: 0,7013, ocupando a posição 110.
Carandaí: IFDM: 0,6676, ocupando a posição 207.
Barbacena: IFDM: 0,6691, ocupando a posição 190.
Para maiores informações acessem o link: IFDM FIRJAN



Hino oficial do Município de Dores de Campos

Letra – Paulo Terra
Música – Paulo Eustáquio do Nascimento

Esta velha e frondosa figueira
que te viu, pequenina, nascer
dos antigos te fala altaneira
não te deixa o passado esquecer.

A Matriz, por teus filhos erguida
te aponta o caminho a seguir
cada dia é começo de vida
É viver, é lutar, progredir.

Dores de Campos,
Eu te amo, cidade em que nasci
onde luto, trabalho e sou amado
Bendigo a tradição do teu passado
e o futuro que existe para ti
Quem te viu nunca mais há de ouvidar-te,
terra amiga das festas e da arte,
Dores de Campos.

Sempre encantas a quem te procura,
em teu seio estranhos não há:
com abraços de extrema ternura
tu recebes que vem para cá

És humilde, tranqüila contente
mas és grande no teu ideal.
E teu povo tem mais que outra gente
o amor pela terra natal.

sábado, 28 de agosto de 2010

DISTRITO DE BARROSO

         

O Distrito de Barroso esteve anexado ao município de Barbacena, Tiradentes e Prados até 1890.
Quando Barroso pertencia a Tiradentes,MG. Foto de Sérgio Gonçalves

Através do Decreto 41 de 15 de abril de 1890, que nesta mesma época o território de Prados havia desmembrado do território de Tiradentes  e pertencendo também  o Distrito de Dores, anexou também o Distrito de Barroso ao território de Prados. Como ficava difícil a comunicação de Barroso com a sede (Prados), conseguiu-se que Barroso voltasse a pertencer a Tiradentes. Após a criação do município de Dores de Campos em 17 de Dezembro de 1938, Barroso optou em 01 de janeiro de 1939, a pertencer ao município de Dores de Campos, recentemente criado e de melhor acesso para a população do Distrito de Barroso.
 
Foto de Luciano Nascimento


Dores de Campos já apresentava um pequeno progresso, depois da criação do município. Os nossos Mascates levaram a conhecimentos, sobre o povo e a cidade de Dores de Campos para outros Estados e outros recantos do Brasil.  Alguns empresários de outros Estados, vieram para montar aqui uma outra atividade, uma grande indústria, a fábrica de cimento. Depois de muitas pesquisas concluíram que no Distrito de Barroso seria a melhor opção, por causa da proximidade da matéria prima. Em 1950 a grande indústria, a fábrica de cimento, instalou-se no Distrito de Barroso, que foi onde acharam mais próxima e abundante  à matéria prima para a fabricação do cimento. Dores de Campos até incentivou, dando isenção de impostos, por 10 anos.
Foto de Geraldo Cosme Pinto

Em pouco tempo já estavam produzindo o cimento. Com a introdução do cimento no mercado dorense, as casa de Adobe ou taipa foram sendo substituídas por construções mais resistentes e de melhor aparência. Também, em algumas ruas foram construídos meio fios e calçadas cimentadas. Praças e jardins foram melhorando, com a colocação de bancos de cimento. Aos poucos Dores de Campos foi tendo  uma melhor arquitetura e aparência.

O Distrito de Barroso já apresentava um rápido progresso. Diante disso, a população barrosense começou a pensar em formar seu próprio município, que depois de várias reuniões em Dores de Campos, foi concedida a emancipação do Município de Barroso, que se deu em 01 de dezembro de 1954.

Quando a Maria Fumaça passava em Barroso






segunda-feira, 23 de agosto de 2010

DORES DE CAMPOS EM DESENVOLVIMENTO NO CENÁRIO MUNDIAL

        O mundo vivia um caos, viviam ainda as consequências da primeira guerra mundial. O mundo ainda estava se refazendo e redesenhando um novo mapa geográfico e político do mundo.

    O Brasil, em 1930, instalou a Nova República, que iniciou o governo do EXMº. Senhor Presidente Getúlio Dorneles Vargas. Em 1939, estoura a segunda guerra mundial. Novamente o mundo revive uma situação aflitiva, causados pelas proporções dos conflitos, provocada pelo eixo formados por três países:     Alemanha, Itália e Japão. Que avançavam em domínio rápido e avassalador. Todo o mundo viviam em uma situação de insegurança total. Os noticiários de rádios e jornais eram preocupantes e de medo terrível que transmitiam às pessoas. Não era para menos, realmente a guerra estava tomando proporções alarmantes. Aonde chegavam os conflitos um caos e destruição: das cidades, corpos espalhados e os sobreviventes, levados para campos de concentração. Sob o comando de Hitler, as forças do eixo só causavam destruições e a todo tempo aumentando a área de invasões.  

    Mas, para o Brasil, teve alguns avanços no progresso. Criou-se a Siderurgia de Volta Redonda, indústria destinada na fabricação de material bélico. Na Amazônia, criou-se o ciclo da borracha. Os Estados Unidos, quando entrou na guerra, em 1942, montou uma base militar, em Natal-RN.

    O governo brasileiro evitou o quanto pode, enviar ajuda humana para a guerra. Mas, muito do que era produzida no Brasil uma grande parte era destinado para os exércitos dos Aliados, que combatiam nos frontes da guerra contra as forças do eixo.

    A parte boa é que trouxe para o Brasil um melhoramento considerável. Avanços na frente de trabalho, na medicina, na tecnologia e até mesmo em gêneros de primeira necessidade. No Brasil havia poucas opções de trabalho. Produzia-se café, açúcar e outros produtos agropecuários. Éramos um país iniciando o seu desenvolvimento e se baseava como principais atividades econômicas à agropecuária, uma economia mais para sobrevivência. Quem tinha um poder aquisitivo para compras no exterior, importavam diversas mercadorias: carros, máquinas, bicicletas, relógios e etc.

    Depois de alguns afundamento de navios brasileiros e por perto das águas marítima brasileira, o Brasil só enviou exército para o fronte de ajuda aos Aliados, em 1944. Felizmente a guerra acabou em 1945, mas não sabiam que iria acabar naquele ano e com a vitória dos Aliados.

    Para Dores de Campos, iniciando sua vida própria em plena crise mundial não foi nada fácil. Nesses tempos, o Sr. Adalberto Lopes Pereira, montou uma grande indústria, cuja atividade principal, a de apetrechos para o exército, tais como: perneiras, baldes de lona e diversos materiais do gênero.

    Fez também, com perseverança e muita insistência, a demarcação e ampliação do território nas divisas com alguns municípios vizinhos. Não fosse essa luta, Dores de Campos seria o menor dos municípios do Estado de Minas Gerais. Mas, a persistência foi bom, porque Dores de Campos ficou com uma área maior e de  127,31 Km²  de extensão.

domingo, 22 de agosto de 2010

EMANCIPAÇÃO DO DISTRITO DE DORES DO PATUSCA / DORES DE CAMPOS

       
     O Distrito de Dores do Patusca já almejava sua independência há alguns anos. Pertencente ao município de Prados, os moradores necessitavam ir em à  sede do município somente para pagamento de impostos ou para visitas a algum parente.

    O Sr. Ildefonso Augusto da Silva, filho de família tradicional e nobre. Como pessoa atuante, foi grande benfeitor da comunidade dorense e inconformado com a atuação de Prados, sede do município e que não ajudava muito o Distrito de Dores, resolveu fundar o partido PRM, a fim de conseguir a emancipação política e administrativa do Distrito. Quando se falou em emancipação, Prados dificultaram ao máximo, Prados não admitia a hipótese de sua separação. Não havia nenhuma possibilidade de progredir, eram negadas todas e quaisquer pretensões. Foi uma luta sem trégua. Enfim, com os esforços de Capitão Ildefonso Augusto da Silva, Deputado Dr. João Luiz de Campos e alguns dorense, foi concedido, pelo decreto nº 148, assinado pelo Governador Benedito Valadares, a emancipação do Distrito de Dores do patusca.

    Como um Patusqueiro nato, não poderia deixar de realizar uma grande comemoração pela conquista tão almejada e o povo saiu às ruas para uma grandiosa festa.


Festa da emancipação do Município de Dores de Campos, em 17/12/1938


     Foi feito um plebiscito, entre algumas pessoas de prestígio, para idealização do nome do Novo Município, que sugeriram os seguintes nomes: Dorislândia, Dores do Campo e Dores de Campos.


1.Dorislândia – Por haver uma tendência de outras cidades com a terminação “lândia”, por Influências dos EUA referentes à Disneylândia;


2.Dores do Campo – Por causa da topografia da região, serem formadas de  colinas ou campos e o lugar situar-se em meio a estas ondulações;


3.Dores de Campos – Dores (em homenagem à Nossa Senhora das Dores, nome da padroeira) e (de Campos) em homenagem ao deputado Dr. João Luiz de Campos, que ajudou na emancipação do Distrito de Dores do Patusca, junto ao governador do Estado.


    Pela decisão do plebiscito, ficou definido e registrado o nome de: DORES DE CAMPOS! Logo após a instalação, veio então, a nomeação do Sr. Ildefonso Augusto da Silva, primeiro prefeito do município e sua posse se deu em 01 de janeiro de 1939. Coube então, ao primeiro Prefeito a difícil tarefa de começar toda a organização do Município recém formado. Uma das mais complicadas foi a de demarcação de território, adaptação e a complexa tarefa de organização do Município. Sem meios legais para arrecadação dos recursos, viajou diversas vezes  à Belo Horizonte, em busca de ajuda financeira para os melhoramentos que se faziam necessários. Trabalhando com afinco, conseguiu realizar  algumas melhorias e inclusive a compra do prédio, sede da Prefeitura.


    Com todas as dificuldades, conseguiu melhoramentos importante para Dores de Campos, mesmo em meio a um grande conflito mundial, a segunda guerra mundial havia estourado e tornando a situação financeira ainda mais apertada e assim, governou até o ano de 1945.


domingo, 18 de julho de 2010

MUSEU VIRTUAL - PARTE 1

Aqui será postado fotos de objetos antigos e que nossos antepassados usavam no dia a dia. Clik nas fotos para ampliar.




Este objeto é um isqueiro, utilizando pedra e fluído, como gasolina por ex.

             




























      Com a invenção do aparelho de TV, uma grande forma de entretenimento, passou a ser do interesse de todos. Havia o rádio e o cinema. Vez ou outra aparecia parques ou circo. Mas, com a TV ficou sendo de melhor opção para uma grande diversão sem precisar sair de casa ou pagar para se divertir. Muitos programas de diversão, jornalismo, novelas e infantis, foram introduzido numa forma de diversão dentro do próprio lar e por todos os dias da semana, onde sem diferenças de idade assistiam o que mostrava pela TV, mesmo com poucas opções de emissoras.



SILHÃO
                              






Aparelho de Telex
                                 














Dores de Campos dependeu muito desta Ferrovia. Mercadoria adquirida no comércio, ou vendidas pelas indústrias e até mesmo em viagens para as cidades vizinhas. Até início dos anos 80 ainda foi utilizada pela indústria, mas foi desativada nesse período.
Por muitos anos, ouviu-se em Dores de Campos, o barulho e o apito da locomotiva.


A Estação Ferroviária desativada. Atualmente  Depredada.