segunda-feira, 8 de agosto de 2011

ADMINISTRADORES DO MUNICIPIO DE DORES DE CAMPOS(José Maria)

JOSÉ MARIA REGINALDO DA SILVA - Eleito pelo povo por duas vezes, no primeiro, de 01 de Janeiro de 1983 a 31 de Dezembro de 1988. 

Frequentador dos grandes centros urbanos, trouxe um pouco mais de modernidade para Dores de Campos e atendendo as prioridades da população. 

O sistema de captação de água potável, construido na administração de Inácio Silva, já estava obsoleto e não atendia mais à população a contento. Já sentiam a falta d'água em várias partes da cidade. Assim, foi construido um outro sistema de captação da água e de maior volume, que atenderia à toda população por um grande período. Adquirindo grandes cilidros e contendo em seu interior uma quantidade de areia química para a purificação da água que de dois em dois anos essa areia precisa ser trocada, para melhor filtragem. O sistema funciona com a captação na fonte, que por meio de bomba d'água é levada até os cilindros no alto do morro. No local, construiu-se um grande depósito de água, onde a água limpa é armazenada.  Fazendo do local um ponto atrativo para visitantes. O local é todo pavimentado com bloquetes, uma cobertura por cima do depósito de água, plantas ornamentais e bancos para as pessoas se sentarem e  apreciarem melhor a paisagem vista do local. No dia da inauguração, os encanamentos da cidade não estavam preparados e aconteceu que, com a força da água vinda do Tratamento d'água foi tamanha que estourou vários canos e a avenida central, parte mais baixa, virou um verdadeiro riacho, inundando uma grande parte. Daí, precisou haver um melhor controle na abertura das torneiras do Tratamento d'água.

Construção do Tratamento d'água
Em 1983, começou a realização de um grande evento em Dores de Campos, a FAIDEC (Feira de Artesanato e Industria de Dores de Campos). A FAIDEC foi realizada na semana do dia 17 de Dezembro de 1983, em comemoração ao dia da emancipação de Dores de Campos e cuja data, tournou-se "Feriado Municipal". Com instalação de diversos estandes, para exposição do artesanato e produtos da industria e tambem, uma para homenagem aos tropeiros. Uma justa homenagem aos Mascates, que com suas duras e penosas viagens, levaram os nossos produtos a lugares distantes. A FAIDEC, além de expor nossos produtos, atraiu visitantes e outros politicos para esse grandioso evento. Com duração de domingo a domingo, foi construido um palco para shows musicais em todos os dias. Foram realizadas quatro edições da FAIDEC, na Avenida Governador Valadares. A essa altura e a festa já famosa, o local já não comportava mais a realização desse evento, porque já atraia pessoas, vendedores ambulantes e até mesmo estande para venda de bebidas. Por isso, em 1987, foi transferida para a Rua Expedicionários do Brasil, no Bairro do Capãozinho. Abriu-se mais espaço, mais estande, mais barracas para bebidas e vendedores ambulantes. Tambem, mudou o mês para realização da festa, que passou a ser realizada no mês de Julho, por causa das chuvas de fim de ano, que atrapalhava muito. Preparado o local com britas, foi preciso jogar água por causa da poeira, mas a noite, fazia com que o frio ficasse de lascar. Na edição de 1988, foi apresentado dois pequenos tratores, para favorecer o agricultor na aragem de suas terras e facilitar na coleta de lixo doméstico.

Estande em homenagem aos Tropeiros, em 1983
Na primeira edição da FAIDEC, foi exposto uma maquete de um belo e bom hospital para Dores de Campos. Chegou-se até começar a construção. Mas, a obra foi parada, infelizmente. 



Com a criação da FAIDEC e para melhorar a chegada dos visitantes, conseguiu-se  com deputados, o asfaltamento da rodovia Dores de Campos/Barroso, ligando à BR265. 

José Maria Reginaldo da Silva, a esquerda, na época do asfaltamento da Rodovia Dores de Campos/Barroso
Tudo isso ajudou a melhorar o Comércio e Indústria de Dores de Campos. Mas, apesar da CEMIG garantir o fornecimento de energia, já foi ficando defasada. Sempre acontecendo apagões e que duravam horas, prejudicando as necessidades das indústrias e comércio, até mesmo a educação noturna. assim, foram tomadas providências, enviando ofícios à CEMIG. Atentendo a essas necessidade, a CEMIG montou uma substação em Barroso, que veio a solucionar os problemas dos apagões.  

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