JOSÉ MARIA REGINALDO DA SILVA - Eleito pelo povo por duas vezes, no primeiro, de 01 de Janeiro de 1983 a 31 de Dezembro de 1988.
Frequentador dos grandes centros urbanos, trouxe um pouco mais de modernidade para Dores de Campos e atendendo as prioridades da população.
O sistema de captação de água potável, construido na administração de Inácio Silva, já estava obsoleto e não atendia mais à população a contento. Já sentiam a falta d'água em várias partes da cidade. Assim, foi construido um outro sistema de captação da água e de maior volume, que atenderia à toda população por um grande período. Adquirindo grandes cilidros e contendo em seu interior uma quantidade de areia química para a purificação da água que de dois em dois anos essa areia precisa ser trocada, para melhor filtragem. O sistema funciona com a captação na fonte, que por meio de bomba d'água é levada até os cilindros no alto do morro. No local, construiu-se um grande depósito de água, onde a água limpa é armazenada. Fazendo do local um ponto atrativo para visitantes. O local é todo pavimentado com bloquetes, uma cobertura por cima do depósito de água, plantas ornamentais e bancos para as pessoas se sentarem e apreciarem melhor a paisagem vista do local. No dia da inauguração, os encanamentos da cidade não estavam preparados e aconteceu que, com a força da água vinda do Tratamento d'água foi tamanha que estourou vários canos e a avenida central, parte mais baixa, virou um verdadeiro riacho, inundando uma grande parte. Daí, precisou haver um melhor controle na abertura das torneiras do Tratamento d'água.
Construção do Tratamento d'água |
Em 1983, começou a realização de um grande evento em Dores de Campos, a FAIDEC (Feira de Artesanato e Industria de Dores de Campos). A FAIDEC foi realizada na semana do dia 17 de Dezembro de 1983, em comemoração ao dia da emancipação de Dores de Campos e cuja data, tournou-se "Feriado Municipal". Com instalação de diversos estandes, para exposição do artesanato e produtos da industria e tambem, uma para homenagem aos tropeiros. Uma justa homenagem aos Mascates, que com suas duras e penosas viagens, levaram os nossos produtos a lugares distantes. A FAIDEC, além de expor nossos produtos, atraiu visitantes e outros politicos para esse grandioso evento. Com duração de domingo a domingo, foi construido um palco para shows musicais em todos os dias. Foram realizadas quatro edições da FAIDEC, na Avenida Governador Valadares. A essa altura e a festa já famosa, o local já não comportava mais a realização desse evento, porque já atraia pessoas, vendedores ambulantes e até mesmo estande para venda de bebidas. Por isso, em 1987, foi transferida para a Rua Expedicionários do Brasil, no Bairro do Capãozinho. Abriu-se mais espaço, mais estande, mais barracas para bebidas e vendedores ambulantes. Tambem, mudou o mês para realização da festa, que passou a ser realizada no mês de Julho, por causa das chuvas de fim de ano, que atrapalhava muito. Preparado o local com britas, foi preciso jogar água por causa da poeira, mas a noite, fazia com que o frio ficasse de lascar. Na edição de 1988, foi apresentado dois pequenos tratores, para favorecer o agricultor na aragem de suas terras e facilitar na coleta de lixo doméstico.
Estande em homenagem aos Tropeiros, em 1983 |
Na primeira edição da FAIDEC, foi exposto uma maquete de um belo e bom hospital para Dores de Campos. Chegou-se até começar a construção. Mas, a obra foi parada, infelizmente.
Com a criação da FAIDEC e para melhorar a chegada dos visitantes, conseguiu-se com deputados, o asfaltamento da rodovia Dores de Campos/Barroso, ligando à BR265.
José Maria Reginaldo da Silva, a esquerda, na época do asfaltamento da Rodovia Dores de Campos/Barroso |
Tudo isso ajudou a melhorar o Comércio e Indústria de Dores de Campos. Mas, apesar da CEMIG garantir o fornecimento de energia, já foi ficando defasada. Sempre acontecendo apagões e que duravam horas, prejudicando as necessidades das indústrias e comércio, até mesmo a educação noturna. assim, foram tomadas providências, enviando ofícios à CEMIG. Atentendo a essas necessidade, a CEMIG montou uma substação em Barroso, que veio a solucionar os problemas dos apagões.
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