segunda-feira, 12 de setembro de 2011

ADMINISTRADORES DO MUNICIPIO DE DORES DE CAMPOS (José Maria 2o)

JOSÉ MARIA REGINALDO DA SILVA - Eleito pelo povo em seu segundo mandato, governou de 01 de Janeiro de 1993 a 31 de Dezembro de 1996.

Começou um mandato apertado e com obras para terminar. Porque, de acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal, não pode mais ficar obras inacabadas. A administração anterior, havia feito uma grande quantidade de bloquetes, para pavimentação do Bairro Alto da Caixa d'Água e ruas, que algumas delas dam acesso ao Bairro dos Freitas. Muitos serviços por terminar. Caso contrário, só receberia o FPM (Fundo de Participação do Município), quando terminasse essas obras. 

Bairro Alto da Caixa d'Água

Rua São Vicente de Paula. Ao Fundo Bairro São José

Rua Geraldo José de Souza (do Alto da Caixa d'Água ao Bairro dos Freitas)
Durante dois anos, manteve manutenção de ruas e estradas com capinas e coleta do lixo doméstico. Faltavam algumas ruas para melhoramentos e pavimentação. Assim, fazendo as contas, percebeu que a pavimentação com asfalto ficaria mais em conta. No seu último ano de mandato, conseguiu a terceirização de uma empreza para arrumar e melhorar outras ruas. Assim, onde não havia pavimentação ou com calçamentos em pedras ainda, resolveu-se asfaltar todas essas ruas que faltavam fazer melhoramentos. Apesar do bloquete ser mais resistente, sua colocação tornava-se mais dispendiosa e demorada. Já o asfalto, mais rápido e deu uma nova estética às ruas.

Rua Teófilo Silva
Até que, com todo aperto, deu para fazer um bom trabalho. A implantação do asfalto nas ruas, deixou a idéia para outros administradores, que passaram a utilizar esse novo sistema de melhoramentos em outras ou novas ruas.

Fez mudanças na Praça José Cardoso, construindo um chafariz, que com efeito de luzes coloridas, davam um belo efeito. Modernizando o piso, bancos, plantas ornamentais e luminárias.

Chafariz na Praça José Cardoso


sábado, 10 de setembro de 2011

ADMINISTRADORES DO MUNICIPO DE DORES DE CAMPOS(Afonso 2o.)

AFONSO DE MELO MAYRINK - Segundo mandato, eleito pelo povo, governou de 01 de Janeiro de 1989 a 31 de Dezembro de 1992.

Sendo a Rua Expedicionários do Brasil uma rua larga e espaçosa, tendo ao meio uma ampla área e onde até a criançada batia uma bola nas tardes ou fins de semana. Como a FAIDEC já estava sendo realizada no local, deu início a melhoramentos em toda a extensão da rua. Iniciou-se a construção da nova sede do Município, de arquitetura moderna e salas amplas. Na área em frente, foi construida a Praça Francisco de Castro, com canteiros gramados e árvores ornamentais e bloquetes em toda sua extensão da rua e Praça. Aliás, o endereço da nova sede de administração, tem como endereço na Praça francisco de Castro, S/Nº. Na parte de trás da nova sede, construiu-se canteiros no meio com gramas e árvores ornamentais, bloquetes e tornando a rua em duas pistas, até na saida com a Rua Getúlio vargas.
Nova sede em construção
A nova sede e a Praça Francisco de Castro.
A antiga sede do Município, começou a passar por uma reforma e com outra denominação, Prédio da Penha e no futuro,  o prédio a ser usado para outros fins.

Prédio da Penha em reforma
A construção do hospital, iniciada na gestão anterior, foi paralizada e em frente construiu-se um amplo prédio hospitalar. Mas, com alguns problemas de engenharia não conseguiu a denominação de hospital e sim de um centro de saúde. De qualquer forma, já é uma boa melhoria para atendimentos à população, que pode contar com um bom plantel de agentes na área da saúde, como: médicos e enfermeiras(os),uma farmácia para doação de medicamentos e ambulância para casos de emergência em outras cidades com mais recursos.
Atualmente com a denominação de Policlínica e melhorar os convênios com o SUS.
Nesse príodo foi decretada em Brasília, a Lei de Responsabilidade Fiscal. Lei Federal que anvolve vários fatores para o uso do dinheiro público. Era uma MP (Medida Provisória), mas com força de Lei, mesmo sem aprovação no Congresso, que foi se tornar Lei depois de algum tempo, Na verdade, a lei já consta na Constituição de 1988 e desde então, já com a finalidade de controlar os gastos públicos, arrecadação e obras.

"A Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), oficialmente Lei Complementar nº 101, é uma lei brasileira que tenta impor o controle dos gastos de estados e municípios, condicionado à capacidade de arrecadação de tributos desses entes políticos. Tal medida foi justificada pelo costume, na política brasileira, de gestores promoverem obras de grande porte no final de seus mandatos, deixando a conta para seus sucessores. A LRF também promoveu a transparência dos gastos públicos.
A lei obriga que as finanças sejam apresentadas detalhadamente ao Tribunal de Contas (da União, do Estado ou do Município). Tais órgãos podem aprovar as contas ou não. Em caso das contas serem rejeitadas, será instaurada investigação em relação ao Poder Executivo em questão, podendo resultar em multas ou mesmo na proibição de tentar disputar novas eleições.
Embora seja o Poder Executivo o principal agente responsável pelas finanças públicas e, por isso, o foco da Lei de Responsabilidade Fiscal, os Poderes Legislativo e Judiciário também são submetidos à referida norma.
A lei inova a Contabilidade pública e a execução do Orçamento público à medida que introduz diversos limites de gastos (procedimento conhecido como Gestão Administrativa), seja para as despesas do exercício (contingenciamento, limitação de empenhos), seja para o grau de endividamento.
Criado pelo governo de Fernando Henrique Cardoso, a LRF provocou uma mudança substancial na maneira como é conduzida a gestão financeira dos três níveis de governo (RESTON, 2000). Tornou-se preciso saber planejar o que deverá ser executado, pois além da execução deve-se controlar os custos envolvidos, cumprindo o programado dentro do custo previsto (FURTADO, 2002). Sua criação fez parte do esforço em reformas do estado promovido pelo governo federal para estabilizar a economia brasileira a partir do Plano Real.".

A União (Governo Federal) repassa verbas para os municípios brasileiros através do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), cujo percentual é determinado principalmente pela proporção do número de habitantes estimado anualmente pelo IBGE.
Cada faixa de população determina os coeficientes de distribuição do FPM: que são variáveis em 16 faixas até o limite de 15.217 habitantes, mas - acima deste número - o coeficiente máximo torna-se fixo.
A pesquisa do IBGE de “Perfil dos Municípios Brasileiros - Finanças Públicas”, sobre receitas e despesas de todos os municípios brasileiros de 1998 a 2000, revelou que o FPM é responsável por 57,3% das receitas disponíveis das prefeituras de municípios pequenos com até cinco mil habitantes
Para atualizar os dados populacionais no intervalo de dois censos demográficos (realizados a cada dez anos), o IBGE realiza a Contagem da População. A Contagem de 2005, planejada desde 2003, será executada em 2007 a partir de 16 de abril até 31 de agosto. Por questões orçamentárias, a contagem será realizada apenas em municípios com o máximo de 170 mil habitantes (margem de segurança estatística considerada sobre o número de 15.217), pois estes são os locais que poderão sofrer uma mudança de faixa.
Após a realização desta contagem, verificou-se uma redução do número de habitantes da grande maioria dos municípios pesquisados, o que gerou uma grande revolta por parte dos prefeitos de todo o país, já que os repasses foram reduzidos.
(FONTE  Wikipedia)

Com a nova  Lei é exigido Licitações para todo setor dos Estados e  Municípios, como: merenda escolar, compra de veíuculos, medicamentos, obras, prestadoras de serviços e etc. Feita a licitação, a empresa vencedora está obrigada a cumprir o contrato firmado na licitação. Obras de necessidades públicas, deverá ser feito o orçamento, local da obra antes e depois de terminada. Enfim, o dinheiro vindo do Estado, para cada setor, poderá ser gasto no setor determinado. Tambem, não pode mais ficar obras inacabadas e nem dívidas para o próximo governante.

Para alguns eventos do Município, que seja exclusivamente municipal, é realizado com dinheiro de arrecadação, como: IPTU e recebimento da contas de Água e Esgoto. Assim, a realização da FAIDEC ficou difícil e dispendioso para o Município.

Mesmo assim, com orçamentos apertados, conseguiu a realização de várias obras. Melhorou a pavimentação em bloquetes em várias ruas: Rua Francisco Bernado (rua do hospital), Rua Juvêncio Silva, Rua José de Freitas, Ruas do Bairro do Capãozinho. Com a pavimentação no Bairro dos Freitas, possibilitou a abertura de outros Bairros, como o Bairro São José. Ainda, quando no final do mandato, outras partes para serem terminadas a pavimentação, como o Bairro Alto da Caixa D'Água e ruas que ligam o Bairro ao Bairro dos Freitas. No final do cruzamento da rua Antônio Roque e Rua Francisco Lopes foi construida uma Praça, a Praça Dom Elvécio.

Calçamentos na área do Bairro do Capãozinho

Rua José de Freitas, Bairro José de Freitas.
Rua Francisco Bernardes (rua do hospital)
Fez melhoramentos para educação, conseguindo com deputados, veículos para uso  estudantil no Município e uma linha diária para a zona rural, que alem de estudantes, pode melhorar para muitos moradores que vinham à cidade.

Ônibus para fins estudantil


segunda-feira, 15 de agosto de 2011

DORES DE CAMPOS E A ECONOMIA NACIONAL

Dores de Campos é uma cidade onde a população sempre viveu do trabalho. Seja nas indústrias e comércio, seja no fundo de quintal. Até mesmo adolescentes procuram alguma ocupação e terem um dinheirinho para seus gastos pessoais.

O Brasil, procurando o desenvolvimento mais acelerado, procurou ajuda financeira nos paises estrangeiros.  Constriu-se grandes obras de necessidades, tais como: usinas hidrelétricas, usinas nucleares, rodovias, ferrovias, modernização dos portos e aeroportos. Enfim, tudo que poderia colocar o Brasil em um rítmo de desenvolvimento maior.

Éramos totalmente dependentes do petróleo estrangeiro. Quando o valor do barril, ou o dólar subiam, era sinal de aumentos dos produtos brasileiros e a preocupação era inevitável. Éramos dependentes do estrangeiro até mesmo para as trabsmissões de televisão. Até 1985, o Brasil gastava cerca de 16 milhões de dolares e começou a fazer seu próprio satélite, ao custo de 16 milhões de dolares. Em alguns anos, em 1985, lançou o  primeiro satélite BrasilSat.

O mar do litoral brasileiro era de 12 milhas e foi passado para 200 milhas. Porque já sabiam que havia petroleo.

Apesar das crises brasileiras,  no final dos anos 70 começou a ficar mais acentuada. Em 1986, na tentativa de melhorar, o governo lançou o Plano Verão. Aumentando o poder de compra do salário mínimo e as emnpresas estavam obrigadas a fazerem deflação das mercadorias. Começa então a faltar mercadoria e aparece o ágio e tudo foi ficando mais caro. O Nome do dinheiro mudou de "cruzeiro" para "cruzado" . O plano não aguentou por muito tempo e a inflação voltou com toda força. Nova tentativa com o Plano Cruzado Novo. Nada mudou, a inflação à solta, chegando ao percentual de mais de 80%. Em 1990, com o Plano Color, volta o nome de "cruzeiro" e todos os brasileiro e empresas, ficaram com Cr$ 50,00 (cinquenta cruzeiros) disponível, ficando o restante bloqueado pelo governo e com a promessa de devolver depois de 1 ano e em parcelas. Foi a maior complicação, porque Pessoa Física com Cr$ 50,00 ainda vai, mas uma empresa, com tantas despesas, complicou tudo. Mas, aí veio o jeitinho brasileiro. O que era cruzado novo e bloqueado, contrataram advogados para desbloquear tudo de uma só vez, muitas pessoas fizeram isso e muito antes de completar 1 ano. A Lei do Confisco ainda não havia passado no Congresso e foi por inconstitucionalidade que acharam o jeitinho de desbloquear o cruzado novo e receber em cruzeiros. Mas, logo isto foi dado um jeito pelo governo em bloquear essa tentativa tambem.




Por descobrirem irregularidades de Fernando Collor, o povo pediu a cassação dele. Foi deposto e assume Itamar Franco. Mas, a inflação já estava galopante novamente. Fernando Henrique Cardoso, Ministro da Fazenda, criou um sistema, para tentar frear a inflação. Surge a URV, que entrou em vigor em 01 de Fevereiro de 1994 e corrigia o cruzeiro com o valor do dolar diariamente. Até que chegou a igualar com o valor do dolar em 01 de Julho de 1994. Cruzeiro e dolar estavam valendo exatamente o mesmo valor. Era o começo do Plano Real. A moeda passou para a denominação de "Real". Com esse plano conseguiu frear a inflação e o Real chegou a um valor maior que o dolar. Aí, veio a euforia do brasileiro em gastar o Real na compra de vários produtos importados e o produto mais procurado era veículos, melhores que o Nacional e mais barato. Logo, veio as providências do governo, Aumentar um pouco o dolar e impostos dos produtos importados. Também, com a condição de que as indústrias brasileiras melhorassem seus produtos para exportação e uso interno.

Acontece o seguinte: se entra dinheiro, melhora o caixa. Se sai dinheiro, piora o caixa. O mesmo entendimento serve para todos, da Pessoa Física à Pessoa Jurídica. 

Apesar de tudo, Dores de Campos sempre enfrentou as crises. Mas a de 1990 foi de difícil recuperação. Aos poucos e com o passar do tempo, as coisas foram se ajeitando e as pessoas entendendo melhor de como lidar com o Real, planejar antes de gastar e as empresas produzirem mais.

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Tudo começou em jogos da Seleção Brasileira de Futebol quando de sua classificação para a Copa do Mundo de Futebol da Espanha de 1982. Dois jogos da seleção na América Latina, que deveriam ser transmitidos à noite, em rede nacional, não conseguiram obter espaço no satélite que a Embratel utilizava, o satélite Intelsat. Apenas foram retransmitidas as locuções dos jogos, sem as imagens. A partir deste episódio, se iniciou o debate da necessidade do Brasil dispor de um satélite exclusivo para as suas comunicações.
"1968: Perfurado o primeiro poço submarino na Bacia de Campos, RJ, onde se descobriram cerca de 85% da produção nacional de petróleo.

No dia 30 de Outubro de 1969, o general Emílio Garrastazu Médici assumiu a Presidência da República. 
O I Plano Nacional de Desenvolvimento - PND (1972-1974), definiu as prioridades do governo Médici: crescer e desenvolver aproveitando a conjuntura internacional favorável. Nesse período o Brasil cresceu mais depressa que os demais mercados latino-americanos.

A Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar, celebrada em Montego Bay, Jamaica, em 1982, é um tratado multilateral celebrado sob os auspícios da ONU que define conceitos herdados do direito internacional costumeiro, como mar territorial, zona econômica exclusiva, plataforma continental e outros, e estabelece os princípios gerais da exploração dos recursos naturais do mar, como os recursos vivos, os do solo e os do subsolo. A Convenção também criou o Tribunal Internacional do Direito do Mar, competente para julgar as controvérsias relativas à interpretação e à aplicação daquele tratado.
O texto do tratado foi aprovado durante a Terceira Conferência das Nações Unidas sobre o Direito do Mar, que se reuniu pela primeira vez em Nova York em dezembro de 1973, convocada pela Resolução no. 3067 (XXVIII) da Assembléia-Geral da ONU, de 16 de novembro do mesmo ano. Participaram da conferência mais de 160 Estados.
O Brasil, que ratificou a Convenção em dezembro de 1988, ajustou seu Direito Interno, antes de encontrar-se obrigado no plano internacional. A Lei n. 8.617, de 4 de janeiro adota o conceito de zona econômica exclusiva para as 188 milhas adjacentes.
A Convenção regula uma grande província do direito internacional, a saber, o direito do mar, que compreende não apenas as regras acerca da soberania do Estado costeiro sobre as águas adjacentes (e, por oposição, conceitua o alto-mar), mas também as normas a respeito da gestão dos recursos marinhos e do controle da poluição.".
Fonte: Wikipedia
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Atualmente o Brasil já não é mais dependente do petroleo estrangeiro. Com o programa do álcool e do biodiesel houve aumento na produção do combustível e ainda  exportam um pouco. 
Há um pouco de inflação, mas nada comparada à inflação daqueles tempos tenebroso.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

ADMINISTRADORES DO MUNICIPIO DE DORES DE CAMPOS(José Maria)

JOSÉ MARIA REGINALDO DA SILVA - Eleito pelo povo por duas vezes, no primeiro, de 01 de Janeiro de 1983 a 31 de Dezembro de 1988. 

Frequentador dos grandes centros urbanos, trouxe um pouco mais de modernidade para Dores de Campos e atendendo as prioridades da população. 

O sistema de captação de água potável, construido na administração de Inácio Silva, já estava obsoleto e não atendia mais à população a contento. Já sentiam a falta d'água em várias partes da cidade. Assim, foi construido um outro sistema de captação da água e de maior volume, que atenderia à toda população por um grande período. Adquirindo grandes cilidros e contendo em seu interior uma quantidade de areia química para a purificação da água que de dois em dois anos essa areia precisa ser trocada, para melhor filtragem. O sistema funciona com a captação na fonte, que por meio de bomba d'água é levada até os cilindros no alto do morro. No local, construiu-se um grande depósito de água, onde a água limpa é armazenada.  Fazendo do local um ponto atrativo para visitantes. O local é todo pavimentado com bloquetes, uma cobertura por cima do depósito de água, plantas ornamentais e bancos para as pessoas se sentarem e  apreciarem melhor a paisagem vista do local. No dia da inauguração, os encanamentos da cidade não estavam preparados e aconteceu que, com a força da água vinda do Tratamento d'água foi tamanha que estourou vários canos e a avenida central, parte mais baixa, virou um verdadeiro riacho, inundando uma grande parte. Daí, precisou haver um melhor controle na abertura das torneiras do Tratamento d'água.

Construção do Tratamento d'água
Em 1983, começou a realização de um grande evento em Dores de Campos, a FAIDEC (Feira de Artesanato e Industria de Dores de Campos). A FAIDEC foi realizada na semana do dia 17 de Dezembro de 1983, em comemoração ao dia da emancipação de Dores de Campos e cuja data, tournou-se "Feriado Municipal". Com instalação de diversos estandes, para exposição do artesanato e produtos da industria e tambem, uma para homenagem aos tropeiros. Uma justa homenagem aos Mascates, que com suas duras e penosas viagens, levaram os nossos produtos a lugares distantes. A FAIDEC, além de expor nossos produtos, atraiu visitantes e outros politicos para esse grandioso evento. Com duração de domingo a domingo, foi construido um palco para shows musicais em todos os dias. Foram realizadas quatro edições da FAIDEC, na Avenida Governador Valadares. A essa altura e a festa já famosa, o local já não comportava mais a realização desse evento, porque já atraia pessoas, vendedores ambulantes e até mesmo estande para venda de bebidas. Por isso, em 1987, foi transferida para a Rua Expedicionários do Brasil, no Bairro do Capãozinho. Abriu-se mais espaço, mais estande, mais barracas para bebidas e vendedores ambulantes. Tambem, mudou o mês para realização da festa, que passou a ser realizada no mês de Julho, por causa das chuvas de fim de ano, que atrapalhava muito. Preparado o local com britas, foi preciso jogar água por causa da poeira, mas a noite, fazia com que o frio ficasse de lascar. Na edição de 1988, foi apresentado dois pequenos tratores, para favorecer o agricultor na aragem de suas terras e facilitar na coleta de lixo doméstico.

Estande em homenagem aos Tropeiros, em 1983
Na primeira edição da FAIDEC, foi exposto uma maquete de um belo e bom hospital para Dores de Campos. Chegou-se até começar a construção. Mas, a obra foi parada, infelizmente. 



Com a criação da FAIDEC e para melhorar a chegada dos visitantes, conseguiu-se  com deputados, o asfaltamento da rodovia Dores de Campos/Barroso, ligando à BR265. 

José Maria Reginaldo da Silva, a esquerda, na época do asfaltamento da Rodovia Dores de Campos/Barroso
Tudo isso ajudou a melhorar o Comércio e Indústria de Dores de Campos. Mas, apesar da CEMIG garantir o fornecimento de energia, já foi ficando defasada. Sempre acontecendo apagões e que duravam horas, prejudicando as necessidades das indústrias e comércio, até mesmo a educação noturna. assim, foram tomadas providências, enviando ofícios à CEMIG. Atentendo a essas necessidade, a CEMIG montou uma substação em Barroso, que veio a solucionar os problemas dos apagões.  

ADMINISTRADORES DO MUNICIPIO DE DORES DE CAMPOS (Afonso Mayrink)

AFONSO DE MELO MAYRINK - Eleito pelo povo, governou por dois mandatos. Começando pelo primeiro mandato, que iniciou-se em 01 de Janeiro de 1977 a 31 de Dezembro de 1982.

Com boa administração, fez um grande trabalho para o progresso de Dores de Campos. Adquirindo novos caminhões, um veiculo para disposição do prefeito e tratores: uma plainadeira e um pequeno com carroceria para coleta de lixo.

Promoveu a construção do Almoxarifado. Amplas depedências para guarda de veículos e fabricação e estocagem de bloquetes. Com cômodos para a guarda de ferramentas e um local adequado para o segurança, manter o controle das saídas dos veículos, ferramentas e trabalhadores. Tambem, controlar pedidos dos cidadãos.

As avenidas principais do centro já estavam bloquetadas. Mas, as que davam acesso à parte alta da cidade, precisavam serem arrumadas, porque, nas épocas das chuvas, as enxurradas traziam muita lama para o centro, proporcionando um lamentável aspecto.  Assim, tratou logo de bloquetar estas ruas e aproveitando, para dar seguimento ao melhoramento do aspecto da cidade.

No final da Rua José Malta, já na Praça Altivo Moncorvo (Praça do Rosário), Em um parte íngreme, foi construida uma escadaria e tambem em outra rua, conhecida como Rua do Canto.

A Rua Vicente Silveira, larga e espaçosa, que já haviam feito canteiros no meio e tornando a Rua em pista dupla. Aproveitou para melhorar e colocar plantas ornamentais e em cada canteiro, correntes pintadas de branco, dando um aspecto bem melhor à Rua. As correntes foram retiradas posteriormente.

Rua Vicente Silveira

Promoveu a construção da Praça Ildefonso Silva, com espaço para bancos meio circular e com bloquetes menores em dois pontos da Praça e separados por uma estreita passagem no centro, que dá acesso da rua de cima para a de baixo, em frente à Figueira. Foi colocado tambem, árvores e plantas ornamentais. 

Afonso de Melo Mayrink, terceira da direita.

As ruas, por onde passa o Rebeirão do Patusca, cujas pontes eram estreitas e em madeira, foram construidas pontes em cimento e acompanhando as dimensões das ruas, cujas beneficiadas foram: Rua Juvêncio Silva, Rua Manoel Justino e Rua Joel Gonçalves.

Reformou o prédio da prefeitura, adquiriu máquinas e equipamentos administrativos. Atenção especial a toda estrutura na área da educação. A criação do pré escolar foi muito importante, porque crianças de quatro anos em diante já começavam a ter acesso à educação. Além de aprenderem algumas coisas, já aprendiam a convivência em coletividade e já adquiriam o gosto pelos estudos e principalmente pelos livros. Tambem, fez construções e melhoramentos em prédios escolares na zona rural.



Com a plainadeira adquirida, pode melhorar a manutenção das estradas intermunicipais e zona rural. Acertando a vias de rolagem e dando melhores condições de tráfegos de veículos.


Os postes de iluminação, em toda a cidade eram em madeira. No centro, fez contatos com a CEMIG, para que trocasse os postes em madeira por postes em cimento e acrescentando luminária e lâmpadas de mercúrio. Com hastes maiores e que possibilita melhor claridade até o meio da avenida.

Na área da saúde, adquiriu um veículo exclusivamente para pessoas doentes serem levadas até às cidades circunvizinhas, para serem atendidas com melhores recursos. Também, fez contratação de médico e enfermeira(o), para atendimentos no Ambulatório da  Sociedade São Vicente de Paula e melhoramentos no Posto de Saúde, ainda na Rua Joel Gonçalves.

Acompanhando a modernização do sistema de comunicação, contribuiu para a implantação do novo sistema de telefonia, a TELEMIG, melhorando assim o desenvolvimento da indústria e comércio e a própria comunicação entre as pessoas. Também, fez melhoramentos no sistema de recepção dos sinais para televisão, que havia recepção para uma ou duas, passou a ter quatro sinais de outras emissoras de TV.



quarta-feira, 6 de julho de 2011

VIII FESTIVAL DE BANDAS EM DORES DE CAMPOS, 2011

Cultura (do latim colere, que significa cultivar) é um conceito de várias acepções, sendo a mais corrente a definição genérica formulada por Edward B. Tylor, segundo a qual cultura é “aquele todo complexo que inclui o conhecimento, as crenças, a arte, a moral, a lei, os costumes e todos os outros hábitos e aptidões adquiridos pelo homem como membro da sociedade”. 
Fonte: Wikipedia
O encontro de Bandas em Dores de Campos, vem se tornando cada vez mais interessante e do interesse das pessoas pela cultura. Não há quem não goste de músicas e as pessoas vieram massa, para apreciarem esse grande evendo cultural.

No VIII encontro de Bandas em Dores de Campos, acontecimento realizado em 03 de Julho de 2011 e que contou com a participação das seguintes corporações musicais:

Dores de Campos – Lira Nossa Senhora das Dores e Sociedade Musical São Sebastião
Barroso – Banda de Música Municipal
São João Del Rei – Banda Salesiana Meninos de Dom Bosco
Alfredo Vasconcelos – Banda Nossa Senhora do Rosário
Desterro do Melo – Lira Nossa Senhora do Desterro
Barbacena – Corporação Musical Lira Barbacenense
Antônio Carlos – Corporação Musical Antônio-carlense
Ritápolis – Corporação Musical de Ritápolis
Ibertioga – Sociedade Musical Lira Santo Antônio
Tiradentes – Banda Sinfônica Bom Jesus de Matozinhos
Ibituruna – Corporação Musical Santa Cecília
Grupo Musical 12 de Outubro de Conselheiro Lafaiete
Lira Lagoense de Lagoa Dourada

No local, sob a Figueira Encantada no espaço cultural e em volta, a aglomeração  e a receptividade das pessoas foram notáveis.




Os vídeos sobre sobre os Encontros de Bandas, podem ser encontrados na relação de de Links de vídeos, ao lado direito do Blog.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

ADMINISTRADORES DO MUNICIPIO DE DORES DE CAMPOS (Hélio Moncorvo)

HÉLIO MONCORVO - Eleito pelo povo, iniciou seu governo em Fevereiro de 1973 e terminou em Fevereiro de 1977. 

Hélio Moncorvo
Dando prosseguimentos aos trabalhos de manutenção de ruas fez melhorias. Com o crescimento e abertura de novas ruas, contruindo redes de esgoto e escoamento pluviais, meio fios e calçamentos. Fenalmente, terminou com a remoção da área, as propriedades no local onde havia planos para a construção de uma praça, em frente à Figueira.




Na área da educação, fez melhoramentos para a biblioteca pública e para a merenda escolar. Fez convênios na área da saúde com a Fundação Educacional e de assistência Psiquiátrica em Barbacena,  com o Instituto Nossa Senhora do Carmo em Barroso, para atendimentos à população dorense e principalmente os mais carentes.

Além dos convênios em estabelecimentos no setor da saúde nas cidades vizinhas, contribuiu para a contrução do ambulatório Sociedade São Vicente de Paula, próximo à Igreja do Rosário e logo a construção da Praça, pavimentando com bloquetes e ao centro um monumento com o rosto de Altivo Moncorvo, grande empresário na década de 1940. A Praça passou a ser denominada Praça Altivo Moncorvo, mas, permanecendo popularmente como Praça do Rosário.
  
Construção do Ambulatório

Inauguração da Praça

Praça Altivo Moncorvo

A antiga Praça José Justino já estava acabada e revitalizou a Praça, construindo uma nova e em novo formato. Em volta da Figueira, uma mureta circular e com assento. Em outra área um monumento, tambem com mureta circular e com assento, e, por perto, bancos em cimento. Foi adicionado na Praça, pequenos postes com luminárias e com lâmpadas de mercúrio. Canteiros com diversas plantas ornamentais, dando uma nova estética à Praça da Figueira. A inauguração ficou para ser realizada à noite e as pessoas poderem ver melhor as novidades da nova Praça, a iluminação com  luz de mercúrio.

Construção da Praça José Justino


Discurso de Inauguração
Inauguração

Espetacular iluminação. Primeira iluminação de mercúrio em Dores de Campos
 Uma obra necessária e de grande importância, foi a construção da ponte, em cimento,  sobre o Rio Loures, na divisa Dores de Campos/Barroso. A antiga ponte em madeira já estava precária e muito perigosa para transito de veículos de grande porte. Para viagens às cidades circunvizinhas, precisavam que os passageiros descessem do ônibus de um lado, atravessar a pé sobre a ponte e seguir viagem do outro lado da ponte, em outro ônibus.  

A perigosa ponte em madeira.

Ponte em cimento.


Slide Referente Construção da Ponte

terça-feira, 7 de junho de 2011

ADMINISTRADORES DO MUNICIPIO DE DORES DE CAMPOS (João Ferreira)

JOÃO FERREIRA FILHO – Eleito pelo povo, governou de 01 de Janeiro de 1972 a 31 de Dezembro de 1973. Este curto período de administração foi para acerto político, decidido pelo STE (Supremo Tribunal Eleitoral), para acerto do tempo de mandato em todo o Brasil.

João Ferreira Filho, terceiro da esquerda para direita
Com um período curto, prorizou o que de mais importante poderia fazer. Em 31 de Maio de 1971, melhorou na educação, apoiando a criação do MOBRAL (Movimento de Alfabetização do Brasil), possibilitando a todos que não tiveram chances, quando na fase escolar por motivos imprevistos, mas que na fase adulta não se sentiam à vontade em  começar a aprender alguma coisa. O MOBRAL, um sistema de educação noturna, possibilitou a iniciação da alfabetização das pessoas que antes não tiveram acesso escolar. Além de serem ministradas em estabelecimentos de ensino urbanos, foram criados tambem, estabelecimentos de ensino na Zona Rural, tais como: Benedito Valadares dos Santos em São Sebastião de Campinas, Hildebrando Klark no Caxambu de Baixo,  Escola da Lagoa Seca no local com a mesma denominação, João Batista de Melo no Caxambu de Cima,  Honorina Muniz  no povoado denominado Gabirobas e Cristiano Machado no Canavial.

Dando continuidade à manutenção das ruas, pavimentou com bloquetes a Avenida Getúlio Vargas, Rua Inácio Silva, Rua Francisco Maximiano, Rua Joel Gonçalves e Rua Professor Maximiano. Na Rua Maquiné, de subida íngrime e sem condições para o tráfego de veículos, fez passarela em formato de caracol no meio e nos lados, canteiros com gramas. Esta rua é conhecida como Rua do Caracol.

Rua Maquiné (rua do caracol)

No cruzamento da Rua Bernado Francisco, Avenida Getúlio Vargas e Rua Joel Gonçalves, foi construido um canteiro com gramas e no meio, um obelisco. Esse trecho ficou denominado como Praça Silva Malta.

Fez a primeira versão da Praça Cardoso. Com várias passarelas terminando ao centro, onde havia um obelisco e entre as passarelas, construiu-se canteiros com gramas e plantas ornamentais e luminárias com lâmpadas de mercúrio. Em volta de toda a praça, as ruas foram pavimentadas com bloquetes.

Praça José Cardoso
 Como todos os administradores anteriores, fez manutenção em outras ruas e das estradas inter municipal e de acesso à Zona Rural.

ADMINISTRADORES DO MUNICIPIO DE DORES DE CAMPOS (Hélcio Moncorvo)

HÉLCIO MONCORVO – Eleito pelo povo, iniciou sua administração em 31 de Fevereiro de 1967 e terminou em 31 de Dezembro de 1971.


Fez aquisições importantes, como: novos caminhões, equipamentos e máquinas para confecção de bloquetes.


A situação no centro da cidade era caótica em dias de chuvas, apenas um trecho de uns 300 metros era pavimentados com paralelepípedos e o restante das ruas e avenidas no centro, virava um lamaçal e em épocas da seca muita poeira. Com a confecção de bloquetes, de formato hexagonal e que se encaixavam perfeitamente, passou a pavimentar as ruas do centro com bloquetes. Além de melhorar com esse novo modelo de pavimentação, deu melhor dimensão à rua, dado ao nivelamento e tornando o aspecto com melhor aparência. As primeiras a serem beneficiadas foram: Avenida Governador Valadares, Rua Manoel Justino, Rua Bernardo francisco e um trecho da Rua Inácio Silva. Os paralelepípedos foram para pavimentação da Rua José Malta.

Rua José Malta



Na educação, efetivou-se a criação de uma biblioteca. Com livros diversos, possibilitou a leitura e o acesso dos estudantes para fazerem pesquisas escolares. Melhorou prédios e equipamentos, nos estabelecimentos de ensino na zona rural, dando melhores condções aos estudantes da área. Porque antes, precisavam vir à cidade, percorrendo longas distâncias. Conseguiu tambem, a implantação da merenda escolar. Uma grande melhoria, visto que alguns alunos carentes iam para a escola sem algum lanche e com apenas um golo de café.

Biblioteca Pública

Deu início à desapropriação de imóveis, situados em frente à Praça da Figueira, onde iria ser construida uma nova praça.


Como todos os administradores, fez manutenção nas estradas intermunicipal, rural, ruas e avenidas, na limpeza e capinas.


Uma boa administração e deixando para outros administradores, a possibilidade de melhorar as outras ruas e avenidas com a pavimentação em bloquetes.

ADMINISTRADORES DE DORES DE CAMPOS (Eurico Lopes)

EURICO LOPES PEREIRA - Eleito pelo povo e empossado em 31 de Janeiro de 1967. Administração complicada pela falta de dinheiro e por isso uma administração dificil. Precisou-se de ajuda financeiras de alguns dorenses.

 Eurico Lopes Pereira (Primeiro assentado à direita)

 No local da captação da água instalou-se um sistema de filtragem, que possibiitava água limpa para uso doméstico. Também, no local conhecido como "Bomba" foi trocado o sistema de bombeamento para levar a água até a caixa d'água no alto, pois o antigo já estava em condições ruins.

Aproveitando o evento da manutenção da água, trocou-se vários canos pelas ruas, onde já apresentavam os desgaste pelo tempo.

Deu incentivos para a instalação do sistema de telefonia, a "Teledores". Nesse tempo, um sistema que veio para melhorar os contatos urbanos e interurbanos, melhorando a comunicação no comércio e indústria. Um grande passo para o desenvolvimento dorense.

O evento mais importante da prefeitura, foi intervir para que o Colégio tivesse o regisro e ser reconhecido como estabelecimento de ensino, junto à Secretaria de Educação de Minas Gerais, o que até então, não havia documento que comprovasse a existência desse estabelecimento de ensino, desde a fundação. Assim, com a documentação acertada, foi possível a formação técnica de muitos estudantes, que concursaram e se formaram em cursos profissionalizantes, como: contadores e professores.

Melhorou com calçamentos em pedras, algumas das ruas de acesso ao centro, como: Avenida Getúlio Vargas, Rua Juca Alves e parte da Rua Castelo Branco. E, como todos os administradores, fez manutenção de ruas, estradas de acessos a outras cidades e da zona rural. Com dificuldades, cumpriu bem a sua administração.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

DORES DE CAMPOS NO CARNAVAL Parte 3 (conti.)

Agremiação Carnavalesca Acadêmicos do Samba:







Bloco do Vaca ou Bloco da Ponte: 



O Carnaval em Dores de Campos transformou-se em uma atração a parte, para a população e para os visitantes, que somente vem para se divertirem.